quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ITAÇÕES em trabalhos científicos

Este material é dirigido especialmente aos alunos dos cursos técnicos. Gente que vive às voltas - e às turras (ainda se usa esse termo?) com os desafiadores TCCs.          




REGRAS PARA CITAÇÕES EM TRABALHOS ACADÊMICOS


Referências bibliográficas e bibliografia
O conjunto de elementos que compõem a referência a um texto deve permitir a identificação, no todo ou em parte, do documento impresso ou registrado em diferentes tipos de materiais, conforme norma NBR 6023 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Como e onde colocar as referências
*         As referências bibliográficas apresentam-se ao final do trabalho científico, relacionando todos os textos nele mencionados, tanto os citados, quanto os parafraseados e os resumidos.
*         Já a bibliografia relaciona todos os textos consultados,  mas não necessariamente citados, para a realização do trabalho

DOCUMENTOS IMPRESSOS
*         Livros
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Tradução. Local: Editora, data. Número de páginas ou volumes.
Exemplo:
LUNA , Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. 2. ed.
São Paulo: EDUC , 1999. 108 p.
*         Periódicos (artigos de jornais e revistas)
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do jornal ou revista. Local, dia, mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas  inicial e final.
Exemplo:
LIMA , Eduardo Nascimento. Planejar a inclusão. WorldTELECOM-NetworkWorld. São Paulo, jul. 2004. Seção Monitor tecnológico, p. 25.

CITAÇÕES COM MENOS DE TRÊS LINHAS
Deve ser feita usando-se aspas no início e no final do trecho copiado, mantendo-se a formatação do texto escrito. Por exemplo:
Segundo Silva (1999, p. 73), “o Brasil também acompanhou esse processo, com o atraso inevitável”.

CITAÇÕES COM MAIS DE TRÊS LINHAS
Sem o uso de aspas, em um novo parágrafo que também tem nova formatação: letras menores do que as utilizadas no restante do trabalho, espaço simples entre linhas e com margem à esquerda de 4 cm.
Exemplo:
           Sobre a importância e a relevância das citações bibliográficas, Santos (2000, p. 1) afirma:
Em todos os trabalhos acadêmicos ou científicos, a inclusão das referências bibliográficas é necessária na medida em que elas remetem o leitor para as fontes consultadas ao longo do seu processo de elaboração.

NOTAS DE RODAPÉ 
(pequenos textos que vão para o final da página.)
Exemplo:
Na Antiguidade, todos os grandes impérios criaram redes de transmissão de informações, que era feita por meio de mensageiros, de forma oral e escrita. Essas redes surgiram principalmente por que as administrações imperiais necessitavam de informações sobre os territórios que governavam para atuar. Artistas como Homero e outros, sacerdotes e escribas foram também personagens importantes na consolidação da importância do registro escrito e do papel comunicativo e informativo destas representações. A participação da escrita na vida social intensificou-se com o surgimento da impressão moderna no Ocidente, na segunda metade do século XV, e da imprensa, na primeira metade do século XVI1.


1 Existem relatos de que, no Oriente, a China desenvolveu tipos  móveis semelhantes aos de Gutenberg por volta do século VIII. (Sobre citações, ver www.bco.ufscar.br/servicos/arquivos/guia-de-padronizacaode- citacoes/view?searchterm=citações. Acessado em: 25 out. 2010.)

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
NOME do site. Disponível em: site
>. Acessado em: dia, mês e ano.

Exemplo:
ÁLCOOL e drogas sem distorção. Disponível em: . Acessado em: 11 out. 2009.

*         Em caso, por exemplo, de um artigo publicado em um site. Nesse caso, faz-se menção ao nome do autor e do artigo.

Exemplo:
CARVALHO , Leonardo. Toyota pesquisa novos materiais para tornar carros
elétricos mais eficientes. Msn Tecnologia. Disponível em: tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo>. Acessado em: 15 fev. 2011


CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS NO CORPO DO  TEXTO E EXPRESSÕES EM LATIM
PRINCIPAIS INDICAÇÕES  segundo Gonçalves  (2003, p. 74-75):
apud – citado por, conforme, junto a, em (citação secundária ou “de segunda mão”);
Exemplos:   (ALMEIDA, 1987 apud SOU ZA, 2000, p. 98).
Segundo Almeida (1987 apud SOU ZA, 2000, p. 98). 
idem ou id. – o mesmo;
Exemplo: CONG RESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOG IA, 2000, p. 36. Id., 2001, p. 46.
ibidem ou ibid. – no mesmo lugar;
Exemplo: OLIVEIRA, 2000, p. 42.               Ibid., p. 96.
opus citatum, opere citato ou op. cit. – obra citada;
Exemplos:  GONÇALVES, 2001, p. 36.              GON ÇALVES. Op. cit., p. 40.
cf. – confere, confronte; conferir, conforme;
loco citato, loc. cit. – no lugar citado;
Exemplo:
SOUZA; ALME IDA, 1998, p. 43-45.        SOUZA; ALME IDA, 1998, loc. cit.

EPÍGRAFE
Trecho de alguma obra literária ou poética (normalmente de referência no assunto tratado) que é citado logo no início de um livro ou de cada um dos capítulos.
Deve ter algum vínculo com o texto que será apresentado na sequência.
Exemplo:
O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário
                                                                                                                                                         Albert Einstein
REFERÊNCIA
MEGID Cristiane Maria  e CAMPANA,  Suely Betanho. Núcleo Básico:  Linguagem, Trabalho e Tecnologia. São Paulo: Fundação padre Anchieta, 2011

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PRÉ MODERNISMO


Lavrador de café, Portinari























Pré-Modernismo foi um período de transição literária entre as escolas anteriores . Ele serviu de ponte para unir os conceitos prevalecentes do Parnasianismo, Simbolismo, Realismo e Naturalismo.
Os autores embora tivessem cultivado formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar inconformismo perante suas próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.
As  obras trazem novidades, os autores buscam romper com o passado tanto na forma quanto na linguagem inovadoras, tem trazendo termos antes impensáveis, em literatura “séria” (cuspe, vômito). O pré-modernismo denuncia a realidade brasileira – especialmente do interior e dos subúrbios das grandes cidades – contrastando o progresso e o atraso.

CONTEXTO
            Avanço científico e tecnológico no início do século XX: popularização de tecnologias como  o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo – e também o cinema! – que passam a influenciara vida das pessoas.
Não possui um grande número de representantes, mas conta com nomes de imenso valor para a literatura brasileira que formaram a base dessa fase.
O pré-modernismo, também conhecido como período sincrético. Os autores embora tivessem cultivado formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar inconformismo perante suas próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.

Europa:
É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região.

Brasil:
·         Início da "República do café-com-leite", dos grandes proprietários rurais, em substituição a "República da Espada" (governos do marechal Deodoro e do marechal Floriano).
·         Ápice da economia cafeeira no Sudeste;
·         Movimento de entrada de grandes levas de imigrantes (os italianos)
·         Ápice do ciclo da borracha na Amazônia
·         Surto de urbanização de São Paulo.
·         Evidenciação dos contrastes da realidade brasileira:
o   Revolta de Canudos,
o   tempo do cangaço, com a figura lendária de Lampião.
o   Revolta da Vacina – que na verdade, tratava-se de uma revolta contra o alto custo de vida, o desemprego e os rumos da República
o   Revolta de Chibata – marinheiros  liderados por João Cândido, o "almirante negro", contra o castigo corporal
o   Movimentos grevistas em São Paulo – as classes trabalhadoras sob a orientação anarquista, reivindicam e lutam por  melhores condições de trabalho.

CARACTERÍSTICAS
  •  Regionalismo, montando-se um vasto painel brasileiro:
    •  Norte e Nordeste com Euclides da Cunha;
    •  Vale do Paraíba e o interior paulista com Monteiro Lobato;
    •  Espírito do Santo com Graça Aranha;
    •  subúrbio carioca com Lima Barreto;
  • Tipos humanos marginalizados:
    • o sertanejo nordestino,
    •  o caipira,
    • os funcionários públicos,
    • os mulatos.
·         Ligação com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a distância entre a realidade e a ficção.


AUTORES   e obras de maior
·         Afonso Arinos (1868-1916) - mineiro, seu principal livro é a coletânea de contos Pelo sertão(1898).
 
·         Monteiro Lobato (1882-1948) - três livros de contos (Urupês, 1918, Cidades mortas, 1919, eNegrinha, 1920) centralizam sua narrativa em parte regionalista, cuja visão pessimista do interior de São Paulo se concentra no caipira ignorante, o famoso Jeca Tatu.

No romance,:
·         Graça Aranha, cujo romance Canaã (1912) é sua melhor produção, ainda que irregular; e
 
·         Lima Barreto, que se notabilizará por retratar os dramas humildes, as tragédias da baixa classe média e dos pequenos funcionários públicos, tendo como cenário os subúrbios cariocas. Sua obra principal é O triste fim de Policarpo Quaresma (1915).

Ensaísmo com raízes nacionais
·         Mas há um terceiro grupo de escritores que foi crucial para introduzir no país uma visão cultural moderna. Ele é formado por ensaístas, cronistas e críticos que se voltaram às questões internas do país, em diferentes aspectos, tentando encontrar soluções que não fossem meras cópias das experiências europeias. São eles:
 
·         Euclides da Cunha - seu Os sertões (1902) é obra dramática, realmente portentosa, verdadeiro libelo social. Em suas coletâneas de ensaios, Euclides revela-se um pensador liberal, democrático e progressista.
 
·         Alberto Torres - pensador da área jurídica, juiz do Supremo Tribunal, propôs uma reforma política que limitasse os poderes do presidencialismo. Foi um reformista preocupado com a realidade social do país. Merece atenção a sua obra O problema nacional brasileiro (1914).
 
·         Oliveira Viana - foi o primeiro estudioso a aplicar à história brasileira cânones sociológicos. Compôs estudos notáveis sobre a formação da etnia brasileira. Seu Populações meridionais do Brasil (1920) é obra clássica no gênero.
 
·         Monteiro Lobato - nacionalista polêmico, renovador da indústria editorial brasileira, fundador da nossa literatura infantil, seu nome está ligado a grandes campanhas nacionais, na quais batalhou pela saúde pública e pela exploração das reservas ferríferas e petrolíferas em solo nacional.
 
·         João Ribeiro - filólogo de grande cultura (clássica e moderna), formulou, pela primeira vez na linguística brasileira, o conceito de "língua nacional".
 
·         Farias Brito - filósofo de linha espiritualista, sofreu influência de Spinoza. Coloca ênfase na moralidade como "função prática" de toda filosofia e base de todo direito.
 
·         Antônio dos Santos Torres - colaborou ativamente na imprensa carioca. Polemista, grande prosador, perseguia nos fatos cotidianos as contradições e fragilidades da sociedade. Antilusitano sistemático.
 
·         Carlos de Laet - polemista de intensa colaboração na imprensa. Monarquista e católico fervoroso. Combateu o protestantismo e a república. Em uma de suas famosas polêmicas, manteve acesa discussão com Camilo Castelo Branco a propósito do "dialeto brasileiro".
 
·         Jackson de Figueiredo - convertido ao catolicismo em 1919, torna-se polemista na imprensa, além de fundar a revista A Ordem (1921) e o Centro Dom Vital (1922). Humanista, é dos grandes prosadores brasileiros do início do século 20.
 
·         Nestor Vítor - editor, poeta, ficcionista e ensaísta, também escreveu literatura de viagens e produziu crítica literária. Estudioso do Simbolismo brasileiro, preparou as obras completas de Cruz e Souza.


OBRAS   MAIS   IMPORTANTES

REFERÊNCAS (e às vezes, adaptações de)
CAMPOS, Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume 3. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010.
REFERÊNCAS (e às vezes, adaptações de)
CAMPOS, Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume 2. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010
CEREJA, William R., MAGALHÃES, Thereza C.  PORTUGUÊS: Linguagens – volume 2 . São Paulo:Atual, 2005
 SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS Literatura, Gramática, Produção de texto volume 2.  São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com/arquivos/gilmar38.pdf
http://www.soliteratura.com.br/romantismo/
http://www.suapesquisa.com/romantismo/romantismo.htm
eresa C.  PORTUGUÊS: Linguagens – volume 3 . São Paulo: Atual, 2005.
 SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS Literatura, Gramática, Produção de texto volume 3.  São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com
http://www.soliteratura.com.br
http://www.suapesquisa.com

1A_ ROMANTISMO


ROMANTISMO
  

A arte da burguesia> Movimento que proclama a liberdade de criação e de expressão.
Artes Plásticas
Nas artes plásticas, o Romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte. Na Alemanha, podemos destacar as obras místicas de Caspar David Friedrich, enquanto na Inglaterra John Constable traçava obras com forte crítica à urbanização e aos problemas gerados pela Revolução Industrial.
Literatura
Os poetas românticos usavam e abusavam das metáforas, palavras estrangeiras, frases diretas e comparações. Os principais temas abordados eram: amores platônicos, acontecimentos históricos nacionais, a morte e seus mistérios.
As principais obras românticas são: Cantos e Inocência do poeta inglês William Blake, Os Sofrimentos do Jovem Werther e Fausto do alemão Goethe, Baladas Líricas do inglês William Wordsworth e diversas poesias de Lord Byron. Na França, destaca-se Os Miseráveis de Victor Hugo e Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas.
Música
Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão, das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra. Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas), Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner.
Teatro
Na dramaturgia o Romantismo se manifesta valorizando a religiosidade, o individualismo, o cotidiano, a subjetividade e a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von Schiller. Victor Hugo também merece destaque, pois levou várias inovações ao teatro. Em Portugal, podemos destacar o teatro de Almeida Garrett.

CONTEXTO
Marcado por dois acontecimentos históricos importantes: as Revoluções Industrial e Francesa.
A vida social estava dividida entre a burguesia industrial e o surgimento da classe operária, os proletariados.
Fim do absolutismo na Europa (causado pelos dois movimentos revolucionários citados anteriormente) e o início da industrialização (que se espalhou por toda Europa).
A Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade alcançou a América Latina e foi um marco para um período de independência nas colônias da Espanha e Portugal. 
Chegada da Família real portuguesa ao Brasil (1808); Proclamação da Independência (1822), Primeiro Reinado, Regência, Conflito da Cisplatina (separação do Uruguai) Guerra do Paraguai  
FILOSOFIAS 
Jean Jacques Rousseau -  Suíço de nascimento, seu nome está ligado à Revolução Francesa  O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela é definida até os dias atuais, é que o homem é bom por natureza, mas está submetido à influência corruptora da sociedade. 
CARACTERÍSTICAS
Liberdade de criação e de expressão
• Nacionalismo
• Historicismo
• Medievalismo
• Tradições populares
• Individualismo, egocentrismo
• Pessimismo
• Escapismo
• Crítica social

Essas são características predominantes do movimento, mas suas tendências foram diversas.
                    Temas:
* Nacionalismo, historicismo e medievalismo: Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.

* Valorização das fontes populares – o folclore: Os autores buscavam inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo romântico.

* Confessionalismo: Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.

* Pessimismo  mal do século” ou tédio de viver,  melancolia,  individualismo e  egocentrismo
- ambiente exótico ou passado misterioso.
- narrativas fantásticas (envolvendo o sobrenatural)
- morte (como última solução)

* Crítica Social

Na 3ª fase (ou geração) adquire caráter combativo de oposição e crítica social.
Início  do Romantismo no Brasil: publicação, em 1836,  de  Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães

PRINCIPAIS AUTORES:
NA EUROPA, EM GERAL
Alemanha: Goethe (Os Sofrimentos do jovem Werther)
Inglaterra: Charles Dickens (Oliver Twist); Lord Byron
França: Victor Hugo (Os Miseráveis)   

EM PORTUGAL
Almeida Garrett:   Camões (1825); Dona Branca (1826)
Alexandre Herculano:  História de Portugal (1846-1853); História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal (1854-1859), Eurico, o presbítero (1844);
Júlio Diniz.   As pupilas do senhor reitor (1867

NO BRASIL
Gonçalves Dias: principal poeta romântico e uns dos melhores da língua portuguesa, nacionalista, autor da famosa Canção do Exílio, da nem tão famosa mas muito melhor I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas.
 
.
- Álvares de Azevedo:
 o maior romântico da Segunda Geração Romântica; autor de Lira dos Vinte Anos, Noite na Taverna e Macário.


_Junqueira Freire: Conhecido como o "poeta-monge" enclausurou-se num mosteiro sob o nome eclesiástico de Frei Luís da Santa Escolástica.  Autor de Inspirações do Claustro e Contradições Poéticas, coletâneas de poemas românticos da 2ª geração, chamada individualista, mal-do-século, byroniana, gótica, ultra-romântica. 

- Castro Alves: grande representante da Geração Condoreira, escreveu, principalmente, poesias abolicionistas como o Navio Negreiro.

- Joaquim Manuel de Macedo: romancista urbano escreveu A Moreninha e também O Moço Loiro.

- José de Alencar: principal romancista romântico. Romances urbanos: Lucíola; A Viuvinha; Cinco Minutos; Senhora. Romances regionalistas: O Gaúcho, O Sertanejo, O Tronco do Ipê. Romances históricos: A Guerra dos Mascates; As Minas de Prata. Romances indianistas: O Guarani, Iracema e o Ubirajara.

- Manuel Antônio de Almeida: romancista urbano, precursor do Realismo. Obras: Memórias de um Sargento de Milícias.

- Bernardo Guimarães: considerado fundador do regionalismo. Obras: A Escrava Isaura; "O Seminarista"

- Franklin Távora: regionalista. Obra mais importante: O Cabeleira.

- Visconde de Taunay: regionalista. Obra mais importante: Inocência.

- Machado de Assis: estilo único, dotado de fase romântica e realista. Em sua fase romântica destacam-se "A Mão e a Luva" e "Helena". Ainda em tal fase realizava análise psicológica e crítica social, mostrando-se atípico dentre os demais românticos .


GERAÇÕES  ROMÂNTICAS  (FASES DO ROMANTISMO)
É visível a evolução através de três gerações de autores, cada uma delas é marcada por certos traços e temas.

* Primeira geração:
Nacionalismo (Medievalismo na Europa  e no Brasil, o Indianismo), Historicismo (romances históricos) e Folclore.

No Brasil destacam-se nesta fase os seguintes escritores : Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.

* Segunda geração

Período do Ultrarromantismo: Mal do século, Byronismo (Lord  Byron, poeta inglês) exagero pelo subjetivismo e emocionalismo (o tédio, devaneio, sonho, satanismo, desejo da morte estão sempre presentes)
Os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens.
Destacam-se : Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.


* Terceira geração

Literatura engajada em assuntos políticos e sociais, o tom é exaltado, os temas baseiam-se nos grandes debates sociais e políticos da época.
Destaque para Castro Alves e o poema Navio Negreiro



REFERÊNCAS (e às vezes, adaptações de)
CAMPOS, Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume 3. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010.
REFERÊNCAS (e às vezes, adaptações de)
CAMPOS, Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume 2. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010
CEREJA, William R., MAGALHÃES, Thereza C.  PORTUGUÊS: Linguagens – volume 2 . São Paulo:Atual, 2005
 SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS Literatura, Gramática, Produção de texto volume 2.  São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com/arquivos/gilmar38.pdf
http://www.soliteratura.com.br/romantismo/
http://www.suapesquisa.com/romantismo/romantismo.htm
eresa C.  PORTUGUÊS: Linguagens – volume 3 . São Paulo: Atual, 2005.
 SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS Literatura, Gramática, Produção de texto volume 3.  São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com
http://www.soliteratura.com.br
http://www.suapesquisa.com
http://revistaescola.abril.com.br/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DESCULPAS



...o computador (vocês viram) jogou a toalha, desistiu da luta, queimou. 

É por isso que tuuuudo o que estava programado para o fim de semana ficou.... pras vésperas do feriado!