domingo, 18 de março de 2012

Novelas de Cavalaria (3)



A lenda do Rei Arthur
        Há duas versões da lenda para a transformação de Arthur em Rei, são elas:
 A Versão da Excalibur:
Conta essa versão que Uther Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha. Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a  a seu pai. Neste momento alguns se ajoelharam e um outro senhor, Ban da Bretanha, jurou Guerra ao bastardo. Começada a guerra, Arthur imobilizou Ban e pediu para Ban jurar fidelidade a ele. Ban disse que não juraria fidelidade a um rei que não tivesse ainda se tornado um cavalheiro de verdade. E Arthur, sem pestanejar disse: "Estás certo meu senhor, faça-me então cavalheiro e jure fidelidade ao seu rei." Diante disso, Ban não acreditando na coragem do jovem, tomou a Excalibur em suas mãos e fê-lo cavalheiro jurando-lhe fidelidade diante de todos os seus soldados. Assim, Arthur foi feito rei de toda a grande Bretanha.
 A Versão das Brumas:
Igraine foi forçada por Viviane a se deitar com Uther para que ele lhe fizesse um filho. Depois disso, Arthur foi dado a Ectório para ser criado como um bastardo, visto que ele fora feito enquanto Igraine ainda era mulher de Gorlois da Cornualha, e isso não seria aceito por seus súditos. Quando Uther morreu, Arthur foi levado para Avalon para ser coroado de acordo com as celebrações do Gamo-Rei, e depois do ritual ele teve que se deitar com a Deusa incorporando o gamo, para com isso finalizar a sua coroação. Após a coroação, Arthur recebeu a espada mágica excalibur que tinha uma bainha confeccionada pelas mãos das sacerdotisas de Avalon, e seus símbolos significavam as mágicas que ela continha. Para a confecção dessa bainha, a sacerdotisa dava também seu sangue para a magia, e dentre outras mágicas, a bainha continha a proteção contra ferimentos e desmaios. Com essa espada e a bandeira do pendragon mantida como a bandeira do reino, Arthur conseguia que os povos antigos fossem seus aliados para o resto da sua vida. E não feria as tradições da Igreja Católica, uma outra forte aliada. Nesta cerimônia, Arthur jurou fidelidade aos preceitos da Antiga Religião.


Adaptado de: www.eusouluz.iet.pro.br/reiarthur.htm 


Novelas de cavalaria (2)

                           AMADIS DE GAULA: Uma História de Amor e Violência.
Amadis de Gaula se transformou num dos mais célebres romances de cavalaria em circulação na Europa Medieval. A autoria da obra é reclamada por portugueses, espanhóis e até mesmo, por franceses. Deixando de lado a polêmica, podemos dizer, com toda certeza, que Amadis é uma obra de raiz ibérica.
Na versão espanhola de Garcí Rodríguez de Montalbo, Amadis é fruto dos amores clandestinos de Elisena, filha de Garínter, rei da Pequena Bretanha e do rei D. Perion de Gaula, que o abandonam em uma pequena arca nas águas do mar. Salvo por uma família que não lhe sabe a origem, com apenas sete anos de idade é escolhido para pajem de Oriana filha do Rei D. Lisuarte da Grã-Bretanha. A rainha é quem o apresenta a Oriana, com estas palavras: “filha, este é o pajem que vos servirá”.Amadis guarda tais palavras no coração e enamora-se de Oriana e desde aí a sua vida desdobra-se  num longo serviço inteiramente consagrado à amada. Amadis foi criado pelo cavaleiro Gandales que o leva a meter-se em fantásticas aventuras, sempre protegido pela feiticeira Urganda, e perseguido pelo mago Arcalaus, o encantador. Atravessa o arco encantado dos leais amadores no centro da Ilha Firme, luta contra o terrível monstro Endriago, matando-o. Passa por todo o tipo de perigosas aventuras, pelo amor da sua amada Oriana.
Durante muito tempo a timidez de Amadis, inibiu-o de se declarar, ninguém sabia que era por Oriana que se arriscava nestes combates. Em certa disaputa, quase deixou cair a espada das mãos ao ver, da arena de combate, a senhora na assistência.
A história acaba com o Rei Lisuarte, mal aconselhado por conselheiros invejosos, a afastar Amadis de sua amada e a tentar casar Oriana com um inimigo do herói. O Amadis resgata Oriana e leva-a para a Ilha Firme. Lisuarte, aliado a Galaor (ciumento de Amadis) e a Esplandian, declara guerra a Amadis. Através de várias batalhas, Amadis enfrenta Galaor, até que o mata. Lisuarte também é morto por Amadis em combate. Num terceiro, o herói enfrenta Esplandian, sendo que desta vez é Amadis que é morto. Oriana que, de uma janela, observa o combate, ao ver a morte de Amadis, atira-se dali para o solo e morre. ®Sérgio.

Novelas de Cavalaria (1)

A Canção de Rolando
 

A Canção de Rolando (La Chanson de Roland), datada do fim do século XI, início do século XII. [...]
N'A Canção de Rolando, narra-se que Carlos Magno passou sete anos em conquistas na Hispânia (séculoVIII) até que Marcílio, rei de Saragoça (a única cidade que até então não tinha caído nas mãos do imperador), enviou ao rei franco uma proposta de rendição. Rolando, sobrinho de Carlos Magno e o mais famoso dos seus doze paladinos, em discussão com outros conselheiros do rei, rejeitou a proposta derendição, relembrando as anteriores traições e crueldades de Marcílio. Em oposição ao jovem paladino,surgiu o seu padrasto, Ganelon, que era a favor da paz. Irritado com Rolando, Ganelon, que fora o escolhido para negociar os termos do tratado de rendição, urdiu com Marcílio uma armadilha contra Carlos Magno que, convencido da paz, regressou à França, deixando Rolando a comandar o exército de retaguarda. O plano resultou e, quando o Exército de Carlos Magno já estava muito longe, os Sarracenos atacaram o exército de retaguarda, no desfiladeiro de Roncesvales, e exterminaram-no. Durante oconfronto, Rolando recusava-se a pedir reforços mas, quando se decidiu a soprar no corno do alarme, era tarde demais, pois os inimigos já tinham dominado os francos. O esforço do sopro fez com que brotasse sangue da testa e da boca de Rolando, que já se encontrava ferido, o que levou à sua consequente morte. Mas antes de morrer, Rolando, não querendo deixar a sua espada Durindana, famosa pela sua rigidez, nas mãos dos sarracenos, resolveu destruí-la. Ao tentar partir a espada, esta manteve-se intacta e criou uma enorme fenda no penhasco, ainda hoje conhecida como a Brecha de Rolando (situada a 2600 metros de altura nos montes Pirineus). Carlos Magno, quando ouviu soar o alarme, voltou para se vingar dos Sarracenos e para castigar Ganelon, que foi condenado e executado por traição. A noiva de Rolando, Aude, quando soube do acontecimento, morreu de desgosto, num cenário romântico, que tem por objetivo engrandecer a personagem de Rolando.
   Esta história tem um fundo de verdade, já que um comandante de Carlos Magno, de nome Rolando,  foi morto pelos Bascos num combate, em Roncesvales, a 15 de agosto de 778. Apesar do acontecimento ter sido pouco glorioso, a lenda fez de Rolando um mártir cristão contra o Islã. Na lenda, Rolando, filho de Berta (irmã de Carlos Magno) e do Duque Milo de Aglant, é considerado um modelo de virtude da cavalaria medieval que se distinguiu, ainda novo, pela sua valentia em guerras contra os Mouros e contra os Saxões, salvando os exércitos do imperador de desastre.
   Quanto à autoria d'A Canção de Rolando, ela é discutível. Há quem considere que Turoldo é o autor da obra, visto que está reivindicada a sua autoria no último verso; outros acham que Turoldo terá sido apenas o copista do manuscrito encontrado na Biblioteca de Bodley de Oxford; e outros, ainda, que a canção,transmitida oralmente, terá sido escrita por algum trovador da época.
A Canção de Rolando, que teve uma enorme repercussão na Europa, influenciou vários artistas: MateoBoyardo, em Orlando Enamorado (1483), Ludovico Ariosto, em Orlando Furioso (1516); Jean-Baptiste Lully,na sua ópera Orlando (1685).
 disponível em http://www.infopedia.pt/$a-cancao-de-rolando

1º A _PAINEL

Oi amores:
Vamos começar a preparar o painel sobre a idade média?
aí estão os links e alguns textos tirados de outros sites (mas com as devidas referências aos autores).




 


1.        Cantigas:

2.       Trovadorismo e cordel

3.       Medievalismo e MPB
Um amor assim delicado
Você pega e despreza (...)
Nem sente que me envenenou
Senhora, e agora
Me diga onde eu vou
Senhora
Serpente
Princesa”
Esse fragmento da Queixa, de Caetano Veloso, mantém pontos de contato com a poesia trovadoresca. 

4.       Cultura da idade média
Um Dia Na Idade Média...
     Você já imaginou passar um dia na Idade Média? Certamente não, afinal como viver em uma época “sinistra” e que muitos chamam de Idade das Trevas? E como se não bastasse trata-se de uma época que a maioria vivia para não ir para o inferno e que não havia computador! Como viver assim? No entanto, a Idade Média era bem agitada! Eu disse agitada, não disse que era uma festa ou balada. Muito pelo contrário...
     Se você fosse um camponês, sua vida seria controlada pelo senhor local, você teria de trabalhar para ele em seu senhoril. Alguns camponeses eram os servos e não eram livres nem mesmo para sair do senhoril. Nas festas, a comida era maravilhosamente decorada e trazia alguma surpresa. Aves vivas eram colocadas dentro de tortas e saiam voando da sala de jantar. Mas é claro que isso só se você fosse rico, pois para os pobres a comida era sempre sem surpresa e bem monótona. Se você morasse nas cidades, sua vida seria suja, barulhenta, malcheirosa e muito curta.

      Realmente a vida era complicada, mas “vá”, também tinha diversão! Além das festas que sigam o calendário cristão, havia diversão no levantamento de fundos nas “cervejadas da Igreja”, havia espetáculos e competições esportivas nas aldeias, como por exemplo, os jogos de futebol que às vezes eram tão violentos que eram proibidos. Isso sem falar nas animadas tabernas, nos jogos de xadrez, de baralho e de dados.
A Igreja Católica era a instituição religiosa mais poderosa, mandava e desmandava. Ela só passou a ser criticada no final da Idade Média, pois seus sacerdotes e líderes vivam luxuosamente, negligenciando os deveres paroquiais e por se envolverem duramente na política. Isso sem falar da Santa Inquisição.


5.       Desenvolvimento científico na idade média
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAM-gAG/as-ciencias-na-idade-moderna