quinta-feira, 25 de julho de 2013

Bem vindos. ACORDO ORTOGRÁFICO PARTE 1

Blog+Bem+vindo.jpg (1363×738) Sejam todos bem-vindos ao blog!

Como boas vindas trago um link (enlace, seria a palavra adequada em português) para ajudar na ortografia nesses tempos de acordo (e, às vezes, desacordo) ortográfico. Vejam: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
 Nele vocês encontrarão as respostas para suas angústias ortográficas; não hesitem em utilizá-lo.

  Como ilustração à polêmica do famoso Acordo Ortográfico  
copio um texto interessante (http://projetosonho.com/pensamentos/volp-vocabulario-ortografico-da-lingua-portuguesa-evolucao/, acessado em jul/2013). Vocês podem fazer comentários (que só serão publicados depois da minha moderação) e também poderemos discutir o assunto em aula.

VOLP - Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - evolução?  
Escrito por  em: Pensamentos |

[...] O Volp traz a grafia correta de todas ou quase todas as palavras da língua portuguesa e nesta 5ª edição, como era de se esperar, com as recentes alterações pontuadas na reforma ortográfica. Mas como era de se esperar, nem todos ficaram satisfeitos, segue matéria da Folha de São Paulo:
[...] a opinião desses especialistas, Portugal pode questionar a escolha da grafia de algumas palavras pela ABL. O hífen, por exemplo, gerou muitas dúvidas, uma vez que o Acordo não era claro sobre a sua utilização, ou seja, a ABL decidiu internamente a grafia de muitas palavras e expressões, como coerdeiro, sem hífen e sem a letra h, embora o texto oficial indicasse o uso de co-herdeiro.
«Não entendo como um acordo internacional tenha sido interpretado como sendo de execução de um só país», diz Gilvan Müller de Oliveira, professor de linguística da UFSC e diretor do Ipol (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística).
José Luiz Fiorin, professor da USP e autor de livros sobre linguística, tem opinião semelhante: «O fato de o Brasil publicar um Vocabulário Ortográfico dá a impressão de que ele está querendo governar a implantação do Acordo.»
Para Fiorin, a publicação do VOLP pode gerar um mal-estar com os outros países. «O Brasil deveria estar atento para isso, não levantando mais suscetibilidade nenhuma», diz, lembrando o fato de alguns portugueses terem reclamado das mudanças provocadas pelo Acordo — enquanto apenas 0,5% do vocabulário brasileiro foi modificado, em Portugal a mudança chegou a 1,5%.
O professor diz que «não é possível que alguém ache que se trata de um vocabulário definitivo, uma vez que o Acordo é explícito» em relação à criação de um «vocabulário ortográfico comum».
Segundo Godofredo de Oliveira, presidente da Colip, «o entendimento é que este vocabulário é a contribuição brasileira para o Volp, o que implica dizer também que, se lá na frente houver alguma pequena adequação, a academia deve estar pronta para fazê-la».
Evanildo Bechara, coordenador da Comissão de Lexicografia e Lexicologia da ABL e coordenador da elaboração do Volp, argumenta que, «se os portugueses seguirem o Acordo que eles assinaram, o vocabulário será igual».
Sobre a escolha de coerdeiro, sem hífen e sem h, e de palavras cuja grafia o texto do Acordo não esclarece, ele diz que a tradição foi levada em conta. Segundo Bechara, «nenhum ponto de vista adotado pela Academia é aleatório» e, caso Portugal questione a posição da ABL, a academia irá «defender o ponto de vista dela».
Sobre uma reunião que a Colip quer fazer com os outros países, Bechara diz não entender «como é que vão fazer reuniões para modificar aquilo que está de acordo com o que ficou decidido num Acordo». «Olha, acontece o seguinte: se partíssemos do pressuposto de que não deveríamos fazer o Vocabulário agora, porque dentro de algum tempo haveria alterações, o homem estaria ainda no tempo das cavernas.»
Paulo Coimbra Guedes, da Colip e professor da UFRGS, concorda com Bechara. Ele diz que a ABL fez certo ao tomar a dianteira e lançar o VOLP. «Não é culpa nossa se a gente tem muito mais habitantes que eles e se a gente é economicamente muito mais importante», diz.]
O VOLP custa R$ 120. A ABL ainda não sabe quando ele estará disponível para consulta na Internet.

É importante que se pense acerca do tema sugerido por uma parcela de estudiosos da língua: O Brasil (lê-se: Academia Brasileira de Letras) foi correta em apresentar publicação sem o consentimento ou mesmo discussão com os outros países que assinaram o acordo?
A liderança muitas vezes não é decidida por meio democrático, trata-se de um elemento no meio que passa a criar regras, sendo estas seguidas por outros elementos, demonstrando aceitação tácita. Neste ponto o Brasil se encontra em posição de liderança lançada, basta averiguar-se a aceitação pelos outros membros.
Alterações serão devidas, com a própria metamorfose lingüística linguística, contudo não é nada que assombre uma maioria da população que vê suas leis mudarem todos os anos e sua Constituição com mais emendas que roupas de festas juninas. Não virando uma indústria de livros, o brasil está de acordo.