sábado, 28 de agosto de 2010

2 C _ SUJEITO

 

O sujeito só é considerado no âmbito da análise sintática, isto é, somente na organização da sentença é que uma palavra (ou um conjunto de palavras) pode constituir aquilo que chamamos sujeito. Nesse sentido, é equivocado dizer que o sujeito é aquele que pratica uma ação ou é aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma coisa. Ao fazer tal afirmação estamos considerando o aspecto semântico do sujeito (agente de uma ação) ou o seu aspecto estilístico (o tópico da sentença). Já que o sujeito é depreendido de uma análise sintática, vamos restringir a definição apenas ao seu papel sintático na sentença: aquele que estabelece concordância com o núcleo do predicado. Quando se trata de predicado verbal, o núcleo é sempre um verbo; sendo um predicado nominal, o núcleo é sempre um nome.

O sujeito tem a característica de concordar com o verbo, salvo raríssimas exceções.












Se você tem dificuldade de encontrar o sujeito de uma oração, ou saber de que tipo ele é, aqui vai uma ajuda.

1) Primeiro encontre o verbo da oração.
2) Depois pergunte "quem".


                                             Tipos de sujeito


Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.
Exemplos:
Deus é perfeito!

A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.

- Pastavam 
vacas brancas e malhadas.



Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplos:
As vacas brancas e os touros pretos pastavam.
A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.
Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.


Oculto: Neste caso, sabemos que ele existe, porém não está explícito na oração. A forma pela qual o reconhecemos é pela terminação verbal (desinência). 

Exemplo: Cheguei atrasada para o evento
A terminação -ei provém da primeira pessoa (EU) do pretérito perfeito do modo indicativo. Logo, sabemos que trata-se de um sujeito oculto referente à pessoa verbal já mencionada. 



O Sujeito Será Indeterminado quando não pudermos determiná-lo ou especificá-lo, ou seja, sua identidade é desconhecida. 
Para indeterminar o sujeito a língua vale-se de um destes dois expedientes:
a) empregar o verbo na 3ª pessoa do plural:
   Roubaram meu lápis. (quem roubou?)
   Falam de novas demissões. (quem fala?)

b) usá-lo na 3ª pessoa do singular acompanhado da partícula [se]:
   Precisa-se (= alguém precisa) de datilógrafos. (quem precisa?)
   Ouviu-se gritar (= alguém gritar) por socorro. (quem gritou?)
   Necessita-se (alguém necessita) de auxílio. (quem necessita?)
                        
Exceção: o verbo transitivo direto. Na dúvida consulte: Concordâncias de Verbos + Se.  
 Oração sem Sujeito é aquela que traz um verbo impessoal (sem sujeito). Não cofunda sujeito indeterminado com oração sem sujeito.Naquela há um sujeito (agente humano) que, por não querer ou não poder, não se declara. Nesta não existe sujeito. São verbos impessoais:
a)     Os que denotam fenômenos da natureza: choveu, trovejou, nevou, anoiteceu etc.: Choveu e ventou muito ontem. / Anoitecia.
)     Os verbos ser estar ou fazer que denotem fenômenos meteorológicos: Era manhã. / Será muito cedo? / Como está o calor?
c)  Com o verbo ser nas indicações de horas e datas:
    Seriam quatro horas da tarde?
d)  Com os verbos haver, fazer, empregados impessoalmente.
    Havia quatro alunos presentes. / Faz dez anos que cheguei.
Mas Atenção: Se os verbos que denotam fenômenos da natureza forem empregados em sentido figurado, terá normalmente, o sujeito: Choveram pétalas de rosas => o que choveu? Pétalas de rosas.

                          REFERÊNCIAS UTILIZADAS:________________________





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