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Pré-Modernismo foi um período de
transição literária entre as escolas anteriores . Ele serviu de ponte para unir
os conceitos prevalecentes do Parnasianismo,
Simbolismo, Realismo e
Naturalismo.
Os autores embora tivessem cultivado
formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar inconformismo perante suas
próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus
próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.
As obras trazem novidades, os autores buscam romper
com o passado tanto na forma quanto na linguagem inovadoras, tem trazendo
termos antes impensáveis, em literatura “séria” (cuspe, vômito). O pré-modernismo
denuncia a realidade brasileira – especialmente do interior e dos subúrbios das
grandes cidades – contrastando o progresso e o atraso.
CONTEXTO
Avanço científico e
tecnológico no início do século XX: popularização de tecnologias como o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e
o telégrafo – e também o cinema! – que passam a influenciara vida das pessoas.
Não possui um grande número de
representantes, mas conta com nomes de imenso valor para a literatura
brasileira que formaram a base dessa fase.
O pré-modernismo, também
conhecido como período sincrético. Os autores embora tivessem cultivado
formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar inconformismo perante suas
próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus
próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.
Europa:
É em
meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos
acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos
primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas
parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na
política e nas peculiaridades de sua região.
Brasil:
·
Início da "República do
café-com-leite", dos grandes proprietários rurais, em substituição a
"República da Espada" (governos do marechal Deodoro e do marechal
Floriano).
·
Ápice da economia cafeeira no Sudeste;
·
Movimento de entrada de grandes levas de imigrantes (os
italianos)
·
Ápice do ciclo da borracha na Amazônia
·
Surto de urbanização de São Paulo.
·
Evidenciação dos contrastes da realidade brasileira:
o
Revolta
de Canudos,
o
tempo
do cangaço, com a figura lendária de Lampião.
o
Revolta
da Vacina – que na verdade, tratava-se de uma revolta contra o alto custo de
vida, o desemprego e os rumos da República
o
Revolta
de Chibata – marinheiros liderados por
João Cândido, o "almirante negro", contra o castigo corporal
o
Movimentos
grevistas em São Paulo – as classes trabalhadoras sob a orientação anarquista, reivindicam
e lutam por melhores condições de
trabalho.
CARACTERÍSTICAS
- Regionalismo,
montando-se um vasto painel brasileiro:
- Norte e Nordeste com Euclides da Cunha;
- Vale do Paraíba e o interior paulista
com Monteiro Lobato;
- Espírito do Santo com Graça Aranha;
- subúrbio carioca com Lima Barreto;
- Tipos humanos
marginalizados:
- o
sertanejo nordestino,
- o caipira,
- os
funcionários públicos,
- os
mulatos.
·
Ligação
com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a
distância entre a realidade e a ficção.
AUTORES e
obras de maior
·
Afonso Arinos (1868-1916) - mineiro, seu principal livro é a coletânea de contos Pelo sertão(1898).
·
Monteiro Lobato (1882-1948) - três livros de contos (Urupês, 1918, Cidades mortas,
1919, eNegrinha, 1920) centralizam sua narrativa em parte
regionalista, cuja visão pessimista do interior de São Paulo se concentra no
caipira ignorante, o famoso Jeca Tatu.
No romance,:
No romance,:
·
Lima Barreto, que se notabilizará por retratar os dramas humildes, as tragédias da
baixa classe média e dos pequenos funcionários públicos, tendo como cenário os
subúrbios cariocas. Sua obra principal é O triste fim de Policarpo
Quaresma (1915).
Ensaísmo com raízes nacionais
·
Mas há um
terceiro grupo de escritores que foi crucial para introduzir no país uma visão
cultural moderna. Ele é formado por ensaístas, cronistas e críticos que se
voltaram às questões internas do país, em diferentes aspectos, tentando
encontrar soluções que não fossem meras cópias das experiências europeias. São
eles:
·
Euclides da Cunha - seu Os sertões (1902)
é obra dramática, realmente portentosa, verdadeiro libelo social. Em suas
coletâneas de ensaios, Euclides revela-se um pensador liberal, democrático e
progressista.
·
Alberto Torres - pensador da área jurídica,
juiz do Supremo Tribunal, propôs uma reforma política que limitasse os poderes
do presidencialismo. Foi um reformista preocupado com a realidade social do
país. Merece atenção a sua obra O problema nacional brasileiro (1914).
·
Oliveira Viana - foi o primeiro estudioso a
aplicar à história brasileira cânones sociológicos. Compôs estudos notáveis
sobre a formação da etnia brasileira. Seu Populações meridionais do
Brasil (1920) é obra clássica no gênero.
·
Monteiro Lobato - nacionalista polêmico, renovador da indústria editorial brasileira,
fundador da nossa literatura infantil, seu nome está ligado a grandes campanhas
nacionais, na quais batalhou pela saúde pública e pela exploração das reservas
ferríferas e petrolíferas em solo nacional.
·
João Ribeiro - filólogo de grande cultura
(clássica e moderna), formulou, pela primeira vez na linguística brasileira, o
conceito de "língua nacional".
·
Farias Brito - filósofo de linha
espiritualista, sofreu influência de Spinoza. Coloca ênfase na moralidade como
"função prática" de toda filosofia e base de todo direito.
·
Antônio dos Santos Torres - colaborou
ativamente na imprensa carioca. Polemista, grande prosador, perseguia nos fatos
cotidianos as contradições e fragilidades da sociedade. Antilusitano
sistemático.
·
Carlos de Laet - polemista de intensa colaboração na imprensa. Monarquista e
católico fervoroso. Combateu o protestantismo e a república. Em uma de suas
famosas polêmicas, manteve acesa discussão com Camilo Castelo Branco a propósito do
"dialeto brasileiro".
·
Jackson de Figueiredo - convertido ao
catolicismo em 1919, torna-se polemista na imprensa, além de fundar a revista A Ordem (1921) e o Centro Dom Vital (1922).
Humanista, é dos grandes prosadores brasileiros do início do século 20.
·
Nestor Vítor - editor, poeta, ficcionista e
ensaísta, também escreveu literatura de viagens e produziu crítica literária.
Estudioso do Simbolismo brasileiro, preparou as obras completas de Cruz e
Souza.
OBRAS MAIS
IMPORTANTES
REFERÊNCAS
(e às vezes, adaptações de)
CAMPOS,
Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume
3. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010.
REFERÊNCAS
(e às vezes, adaptações de)
CAMPOS,
Elisabeth M., CARDOSO, Paula M., DE ANDRADE, Sílvia L. VIVA PORTUGUÊS- volume
2. Ensino Médio São Paulo: Ática, 2010
CEREJA,
William R., MAGALHÃES, Thereza C.
PORTUGUÊS: Linguagens – volume 2 . São Paulo:Atual, 2005
SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS
Literatura, Gramática, Produção de texto volume 2. São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com/arquivos/gilmar38.pdf
http://www.soliteratura.com.br/romantismo/
http://www.suapesquisa.com/romantismo/romantismo.htm
eresa
C. PORTUGUÊS: Linguagens – volume 3 .
São Paulo: Atual, 2005.
SARMENTO, Leila L. TUFANO, Douglas. PORTUGUÊS
Literatura, Gramática, Produção de texto volume 3. São Paulo: Moderna, 2010.
http://www.progressao.com
http://www.soliteratura.com.br
http://www.suapesquisa.com
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